Review Meteoro Dr. Drive Review
Preço
Durabilidade
Ruídos
Drive
Veredito
Para quem curte um bom som analógico, um excelente pedal. Não serve para gravações "em linha".
A descrição da Meteoro diz o seguinte:
O novo Doctor Drive Meteoro permite diversas possibilidades de conexão e uso. Podemos encarar o Doctor como um pedal de drive valvulado ou como um pré-amplificador valvulado. Dentre as possibilidades de conexão, temos: saídas específicas para amplificador (ligando de maneira convencional a guitarra e o amplificador); saída de pré-amplificador para uso direto na potência; ou saída para um phone estéreo que alterna para mixer para gravação direta através de uma chave lateral, mixer/phones. Como é um pré, o Doctor possui controles de equalização, ganho e presença. Ele possui True By Pass, ou seja, quando acionado o True By Pass ele não altera o timbre da guitarra. Oferece três canais: Clean, Blues e Solo. Eles podem ser acionados dois a dois, ou seja, alternando entre um timbre e outro, com a possibilidade de um terceiro. Tudo isso controlado por seus pés. Duas válvulas 12AX7 Sovtek são responsáveis pela timbragem do Doctor.
Especificações Técnicas:
– Drive Pedal e Pré-amplificador valvulado
– Duas válvulas 12AX7 Sovtek
– Três canais: Clean, Blues e Solo
– Equalização: Bas, Middle, Treble e Presence
– Controels de Gain e Master
– True By Pass
– Sensibilidade de entrada: 100mV
– Impedância de entrada: 50K
– Consumo: 15W
– Fonte de alimentação: 120/240V (acompanha o Doctor)
– Dimensões: 210 x 190 x 90mm
– Peso: 2,1Kg
Resultado do teste
O Dr. Drive realmente é um pedal versátil, que pode ser utilizado como booster ou distorção. O drive é encorpado e com coloração de válvula, porém sem o peso necessário para tocar estilos de som mais agressivos. Diria que até um Iron Maiden iria bem. Passando daí, acho que faltaria peso. A combinação de timbres é ampla, com um grave redondo e agudos de arranhar azulejos. O canal “solo” deixa o som mais pesado, enquanto o “blues” corta parte do ganho. Preferi trabalhar sempre no “solo”, cortando manualmente o ganho no “knob”, no entanto, para situações “ao vivo”, reconheço que pode ser mais prático utilizar a seleção de canal. Apesar de ser um pedal focado em distorção, o canal “clean” é excelente, aproveitando muito bem a válvula para fazer um som cheio, que pode ser esculpido facilmente com o equalizador.
Comparando com o POD
Para ter uma idéia mais precisa do som do Dr Drive, vamos compará-lo com oPOD, da Line 6, que foi por algum tempo (para alguns ainda é) uma referência em distorção. Gravamos “takes” curtos para ajudar na comparação. O Dr Drive foi configurado no talo, com o ganho no máximo e gravado microfonado. Já o POD, foi em linha, que é o seu forte, utilizando o preset de fábrica “Modern High Gain”. Acredito que se o Dr Drive tivesse sido gravado com um amp mais potente e um pouco mais de volume, o resultado teria sido um pouco melhor. Por issso, embora a dinâmica e as caracaterísticas fundamentais permaneçam, dê um pequeno desconto no quesito “ganho”. A guitarra utilizada foi uma Fender Squier Fat Strat, com Seymour Duncan JB na ponte.
Dr. Drive Clean
Dr. Drive Drive
Line 6 Pod Clean
Line 6 Pod Drive
Conclusão
O Dr Drive é um ótimo pedal para tocar ao vivo, praticar e ensaiar. No entanto para um set mais profissional, adicionaria um outro booster para utilizar na hora dos solos. Um “reverb” ou “delay” também seriam bem-vindos.
O som é 100% analógico, ou seja, se você está acostumado a usar pedaleiras, provavelmente irá estranhar. Se tem dinheiro reservado para outros pedais ou já os possui, se vai gravar microfonado e não em linha, se prefere som analógico ao digital, sobretudo as danadas das válvulas, recomendo o Dr Drive.
Se vai gravar no computador e não abre mão de efeitos adicionais, com mais uns R$200,00 você consegue um multi-efeitos DI estilo POD, o que seria mais versátil. Então o critério na hora de decidir varia de acordo com a aplicação.